sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dono do "Mega", Kim Dotcom, prepara serviço de e-mail à prova de espionagem.


O controverso fundador do Mega, Kim Dotcom, voltou a afirmar nesta sexta-feira que trabalha em serviços de mensagens e e-mails criptografados para driblar a vigilância online.

Segundo o Torrent Freak, a plataforma de comunicação privada ficará pronta até setembro, com aplicativos disponíveis dois meses depois. Já o serviço de e-mail será lançado apenas no ano que vem. Ambos serão integrados ao Mega.

Para o CEO do site de armazenamento, Vikram Jumar, os novos produtos se justificam porque há uma "nova guerra" em curso, que vai além das recentes divulgações da espionagem Americana por parte da Agência Nacional de Segurança.

"As preocupações acerca da coleta de dados feita por governos e as análises de todo o tráfego da internet estão crescendo. Novas leis surgem em todos os lugares", opina Jumar.

As revelações sobre o amplo monitoramento americano têm impulsionado a demanda por serviços que blindam o rastreamento online. O buscador DuckDuckGo e o aplicativo recentemente criado pelo co-fundador do Pirate Bay notaram maior procura.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Espionagem americana no Brasil: o que é preciso saber?

Nas últimas semanas, surgiram novas denúncias de que os Estados Unidos estariam espionando pessoas em todo o mundo, graças a sistemas de rastreio infiltrados em serviços como Facebook, Google e Skype, além de redes móveis e outras conexões de dados. O grande destaque desta vez é o embasamento das informações, pois elas vêm de um ex-agente da CIA e somam mais de 5 mil documentos.
E algo que chamou bastante a atenção de todos é o fato de que o Brasil estaria no foco das espionagens. Isso mesmo, grandes empresas e até mesmo o governo do Brasil estariam sendo vigiados de perto por agentes infiltrados da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos. E isso iria muito além da já conhecida justificativa do “combate ao terrorismo”. Há informações de que essa espionagem teria interesses muito maiores.

Espionagem americana no Brasil: o que é preciso saber? 
(Fonte da imagem: Reprodução/ABC News)
Quem levou toda essa história ao público foi o jornalista Glenn Greenwald, que teve acesso às informações diretamente por Edward Snowden. E desde que as histórias começaram a ser publicadas pelo jornalista, novas denúncias começam a brotar de todos os lados. O que causou alguns desconfortos bem evidentes em todos os países envolvidos — apesar de serem negadas quaisquer crises diplomáticas.

Agentes infiltrados no Brasil

Em uma entrevista realizada para a TV Globo, o jornalista Glenn Greenwald afirmou que há muitas evidências de que alguns dos diplomatas norte-americanos que atuam no Brasil são na verdade agentes disfarçados. Isso teria sido feito para que fosse mais próximo o contato das agências de espionagem e segurança dos EUA aos possíveis alvos dos rastreios de informações.
Espionagem americana no Brasil: o que é preciso saber? 
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Mais do que isso, também há relatos de que as embaixadas dos Estados Unidos serviriam como centrais de dados capazes de converter sinais criptografados e oriundos aqui mesmo do Brasil. Algo similar também aconteceria nos Estados Unidos, onde as embaixadas e consulados brasileiros seriam espionados com mais facilidade — por rastreio e interceptação de dados digitais e ligações, por exemplo.

Espionagem no Brasil: por quê?

O Brasil e os Estados Unidos são países com boas relações diplomáticas e muitas relações comerciais. Pensando dessa forma, não haveria qualquer motivo para que as agências de segurança norte-americanas realizassem espionagem no território brasileiro. Mas será que somente países inimigos fazem interceptação de informações?
Greenwald diz que os interesses dos Estados Unidos nas informações brasileiras são comerciais. O Brasil é rico em recursos naturais e isso gera muito dinheiro — pelas reservas de petróleo marinhas e do pré-sal, por exemplo. Ter acesso às informações antes que outros países pode favorecer (e muito) os investidores norte-americanos. Além disso, com esses dados a competição internacional também pode ser vencida mais facilmente.

O que diz o governo brasileiro?

Desde que as primeiras denúncias começaram a ser reveladas, o governo brasileiro já vem mostrando-se contrário à prática da espionagem entre países parceiros (como é o caso do Brasil e dos Estados Unidos). A presidente Dilma Rousseff é cautelosa e afirma que é preciso averiguar com calma todas as denúncias, mas também diz que, se forem comprovadas, estaremos diante de uma “violação à soberania e aos direitos humanos”.
Espionagem americana no Brasil: o que é preciso saber? 
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Depois dessas novas informações, a Presidência afirmou que vai pressionar o Congresso para que o projeto do Marco Civil da Internet seja votado mais rapidamente. Caso aprovado, esse projeto pode fazer com que o fluxo de dados brasileiro seja centralizado em centrais de dados no Brasil, não demandando o envio de um grande fluxo de informações para os Estados Unidos.
Ainda hoje, uma comissão do Senado Federal votou e aprovou uma moção de apoio para que Dilma Rousseff possa conceder asilo político a Edward Snowden, que está isolado no Aeroporto de Moscou (Rússia) desde que teve seu passaporte norte-americano suspenso pelas autoridades dos Estados Unidos.


Fonte: www.tecmundo.com.br

terça-feira, 9 de julho de 2013

O segredo da Nokia ter os aparelhos mais resistentes do mercado.

Na Nokia, eles sabem que nossos telefones precisam responder às demandas de uma vida corrida e cheia de tribulações. Cada telefone Nokia vem com o que eles chamam de "Nokia promessa de qualidade e confiabilidade". Este vídeo mostra o porquê.


Ministro determina à PF investigação de monitoramento das comunicações.

Ministro determina à PF investigação de monitoramento das comunicações
A Polícia Federal vai investigar as denúncias sobre o monitoramento internacional de comunicações eletrônicas e telefônicas no Brasil. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou nesta segunda-feira, 8/7, a abertura de inquérito atendendo solicitação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Em ofício, o ministro Paulo Bernardo registra preocupação do Ministério das Comunicações com as notícias veiculadas no fim de semana, que dão conta da existência de uma rede de vigilância global que teria entre seus alvos as comunicações eletrônicas e telefônicas originadas ou recebidas do Brasil.
O ministro das Comunicações solicita investigações ao considerar que as supostas ações de inteligência, caso confirmadas, poderão “representar ofensa ao quadro legal brasileiro, em especial ao princípio constitucional da inviolabilidade do sigilo das comunicações”.
Fonte:Comunicação Social do Ministério da Justiça

Brasil tem mais lan houses que provedores de Internet

A disseminação de acessos individuais à Internet vem reduzindo a proporção dos brasileiros que se conectam à rede pelas lan houses, mas a importância desses centros de acesso pago continua grande: eles ainda são mais comuns nos municípios do país do que os provedores de acesso. 
Como demonstra o Perfil dos Municípios 2012, divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira, 3/7, enquanto os provedores de Internet são encontrados em 3.192 dos 5.565 municípios brasileiros (57%), as lan houses estão em 4.491 (80%) deles. Segundo a Anatel, há 3.818 empresas autorizadas a prestar Serviço de Comunicação Multimídia. 
De acordo com a mais recente pesquisa TIC Domicílios, do NIC.br, realizada entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano, os brasileiros que dependem das lan houses para conseguir acesso à Internet ainda representam 19% dos internautas. 
Um ano antes, o percentual era de 27% - ou ainda 48% em 2008, quando as lans eram o principal meio de acesso à rede no país. Mas como explica a gerente da pesquisa Munic, Vânia Pacheco, do IBGE, o instituto não sabe se há menos estabelecimentos pagos de acesso à Internet, porque foi a primeira vez que essa questão foi incluída nesse levantamento. 
Além dos acessos pessoais, a pesquisa indica que o poder público municipal também está mais próximo da Internet. Há mais computadores nas administrações e 95% (5.289) dos municípios disponibilizam alguma forma de atendimento à distância, principalmente pela rede (88,7%). 
Também se constatou que 74,5% dos municípios possuem página na Internet. “A gente percebe uma informatização maior das prefeituras, com sites e um movimento para que as páginas se tornem mais interativas, onde se consegue pela Internet realizar transações como expedir um alvará provisório, marcar consulta, matrícula em escola”, explica Vânia Pacheco. 
Mostra a pesquisa que 60% dos municípios do país contam com página na Internet, bem acima dos 48% medidos em 2006. O maior percentual é no Sul (80,2%) e o menor no Nordeste (34,9%). As cidades com menos de 10 mil habitantes são as que menos contam com esse recurso, mas ainda assim metade delas já tem sites. Já naqueles com mais de 500 mil habitantes, todas possuem página na rede. 

Até o Marco Civil da Internet vira prioridade após espionagem

A espionagem norte-americana no Brasil – a exemplo do que faz no resto do mundo – parece render pelo menos um saldo positivo: uma das reações do governo brasileiro foi sacudir o imobilismo sobre o tema e “apressar” a votação do Marco Civil da Internet. 
No gabinete do relator do PL 2126/11, Alessandro Molon (PT-RJ), já é dado como certo que ele será incluído na pauta ainda nesta terça-feira, 9/7. O projeto estacionou no Plenário no fim do ano passado, depois de seis tentativas frustradas de votação. O próprio governo não colaborou muito para a aprovação do texto.  
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, já indicara no domingo, 7/7, que a aprovação do Marco Civil seria uma das reações do governo à reportagem que trata da espionagem dos EUA no Brasil. Nesta segunda, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, foi levar o apelo diretamente à Câmara. 
Que ninguém avise aos deputados que o projeto de lei não é capaz de impedir o monitoramento de um único bit pelas agências de espionagem dos Estados Unidos. Ainda que pelo motivo equivocado, aprovar a obrigação de que seja mantida a neutralidade de rede é uma medida favorável aos internautas. 
Para quem acompanhou as denúncias sobre a espionagem massiva dos EUA sobre telecomunicações e Internet desde seu início, há um mês, já está claro que as próprias empresas de telecom (que detém a infraestrutura) e de serviços/conteúdo (que detém os dados pessoais) colaboram com a Agência de Segurança Nacional americana. 
E-mails, chats, VoIP, troca de mensagens, mapas, localizações georreferenciadas, etc são serviços oferecidos por empresas como Google, Facebook, Skype, Apple, Microsoft, Yahoo. Ainda que elas tenham datacenters no Brasil, os dados também vão para servidores nos EUA, onde elas são sediadas.

Versão final do Windows 8.1 chega oficialmente em agosto

A diretora de marketing da MicrosoftTami Reller, anunciou nesta segunda, 08, em uma Conferência Mundial para parceiros do Windows, em Houston, Texas (EUA), que a versão definitiva doWindows 8.1 estará disponível para empresas de hardware no final do próximo mês (agosto).

Essa atualização traz de volta obotão Iniciar e a capacidade de gerenciar o sistema operacional direto do desktop. A Microsoft também anunciou outras melhorias para o Windows 8.1, entre elas, um sistema de busca renovada que inclui os resultados do PC — além de aplicativos e Internet —  a atualização também  traz uma maior integração com o SkyDrive e a inclusão de novas possibilidades de personalização do sistema.

Segundo informações, a Microsoft já vendeu mais de cem milhões de licenças para os fabricantes, mas o Windows 8 não estaria trazendo o retorno esperado.

Microsoft também pretende lançar novidades  para o Windows Phone 8 no último trimestre do ano. A empresa quer surpreender com sua nova geração de Xbox One.

A importância da segurança da informação

Vivemos em um mundo globalizado, com o espaço geográfico fragmentado, porém fortemente articulado pelas redes, onde a informação, independente do seu formato, é um dos maiores patrimônios de uma organização moderna, sendo vital para quaisquer níveis hierárquicos e dentro de qualquer instituição que deseja manter-se competitiva no mercado. Considerada um ativo importantíssimo para a realização do negócio a informação deve ser protegida e gerenciada. 
Nos últimos anos as tecnologias de informação e comunicação têm evoluído de forma rápida, fazendo com que as organizações tenham maior eficiência e rapidez nas tomadas de decisão, devido a este fato as chances de uma empresa não usar sistemas de informação tornou-se praticamente nula. Neste contexto a importância de se utilizar mecanismos de segurança e de armazenamento das informações é vital para a sobrevivência e competitividade destas organizações.
No passado a questão segurança da informação era muito mais simples, pois os arquivos contendo inúmeros papéis podiam ser trancados fisicamente, porém com a chegada das tecnologias da informação e comunicação a questão ficou bem mais complexa, hoje a maioria dos computadores conecta-se a internet e consequentemente a internet conecta-se a eles, além disto, sabemos que dados em formato digital são portáteis, este fato fez que estes ativos tornassem atrativos para ladrões. Mas isto não é tudo, existem inúmeras situações de insegurança que podem afetar os sistemas de informação como incêndios, alagamentos, problemas elétricos, poeira, fraudes, uso inadequado dos sistemas, engenharia social, guerras, sequestros, etc. 
Portanto podemos dizer que não existe segurança absoluta, torna-se necessário agirmos no sentido de descobrir quais são os pontos vulneráveis e a partir daí avaliar os riscos e impactos, e rapidamente providenciar para que a segurança da informação seja eficaz. 
Infelizmente o que vemos na prática é que muitas empresas não dão o devido valor a esta questão e por muitas vezes o preço é muito alto, portanto o melhor caminho é reduzir ao máximo quaisquer riscos às informações, seguindo um trajeto no sentido único de manter a integridade e a disponibilidade dos sistemas de informação. Para se implantar uma eficaz segurança da informação dentro de uma organização devemos ficar atentos para algumas questões como uma boa análise de riscos, a definição da Política de Segurança e por fim um plano de contingência. 
A análise de riscos basicamente visa a identificação dos pontos de riscos que a que a informação está exposta, identificando desta maneira quais os pontos que necessitam de maior empenho em proteção. A política de segurança da informação é a formalização explícita de quais ações serão realizadas em um sentido único de garantir a segurança e disponibilidade dos mesmos, esta política é de extrema importância uma vez que descreve as regras necessárias para o uso seguro dos sistemas de informação. Os planos de contingência também possuem papel fundamental, pois descrevem o que deve ser feito em caso de problemas com as informações. 
Nota-se que normalmente as pessoas são o elo mais frágil quando o assunto é segurança da informação, as soluções técnicas não contemplam totalmente sua segurança, desta forma torna-se necessário que os conceitos pertinentes a segurança sejam compreendidos e seguidos por todos dentro da organização, inclusive sem distinção de níveis hierárquicos. 
Uma vez identificados quais os riscos que as informações estão expostas deve-se imediatamente iniciar um processo de segurança física e lógica, com o intuito de alcançar um nível aceitável de segurança. Quando falo em nível aceitável de segurança, me refiro ao ponto em que todas as informações devam estar guardadas de forma segura. Não podemos deixar de lembrar de casos em que senhas e outros dados pessoais de usuários de algum sistema acabam sendo expostos na web. Quem é o culpado de tudo isso? A resposta é simples: a empresa ao qual os usuários depositavam a sua confiança.
Atualmente, com o grande número de vírus e outros mecanismos de captação de informações via internet, as empresas ou mesmo os detentores de informações importantes, precisam estar atentos para qualquer abertura que possa deixar o sistema vulnerável.  Assim sendo, do mesmo modo que uma empresa precisa oferecer qualidade nos serviços, precisa também se adequar as necessidades de segurança, para que, no futuro, não venha sofrer com os próprios erros, no caso, não defender tecnologicamente o seu patrimônio. 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cofundador do Pirate Bay: o site deve fechar e o Facebook ser substituído.


Para o Cofundador do Pirate Bay, Tobias Andersson, o Facebook tornou-se uma ameaça à liberdade da internet e por isso deveria ser substituído. Além disso, Andersson acredita que o Pirate Bay deveria ser fechado para dar espaço a algo novo na internet.
Essas são algumas de suas opiniões expostas em uma entrevista concedida à jornalista Marianna Aragão, do jornal Folha de S. Paulo. Andersson esteve no Brasil na semana passada participando do YouPIX, um evento focado em discutir a cultura de internet.

Um novo Facebook

Para o cofundador do Pirate Bay, uma nova rede social totalmente independente de governos e empresas poderá substituir o Facebook nos próximos anos. De acordo com ele, políticas frágeis de privacidade e a necessidade de monetização tornaram a rede social uma ameaça à liberdade da internet.
Segundo Andersson, uma das questões mais problemáticas foi revelada pelo “caso Snowden”, que mostrou que “tudo o que todos dizem em qualquer lugar nesses sites é observado pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA)”.
"Adoraria que uma nova empresa, com as mesmas funções do site, porém independente, surgisse nos próximos anos.", disse Andersson à Folha. “É hora de substituir o Facebook”, completa.

O fim do Pirate Bay

Andersson também acredita que o próprio site que ele ajudou a fundar deveria morrer. Fundado há 10 anos, o Pirate Bay tornou-se o maior site de compartilhamento de conteúdo gratuito do mundo.
“Acredito que o site deveria fechar porque há novas revoluções ocorrendo, como a provocada pela impressão 3D, e é preciso dar espaço para que outras ideias, que lidem com essa realidade, surjam”, disse Andersson.
O cofundador do Pirate Bay acredita que as pessoas estão confortáveis com o site, pois ele está no ar há 10 anos. Dessa forma, pensam que ele sempre estará no ar. “Se fechasse, alguém sentiria necessidade de construir algo novo”, concluiu.


Fonte: http://www.tecmundo.com.br

Jornalista diz que espionagem americana se estende para o Brasil

Resumo: Glenn Greenwald, que recebeu os documentos secretos de Edward Snowden, encontrou provas de que o Brasil também é espionado pelos EUA.


No último domingo (07), o jornal O Globo já tinha publicado reportagem sobre a espionagem eletrônica dos Estados Unidos no Brasil. A informação foi obtida pelo jornalista Glenn Greewald, que mora aqui no país. Foi ele quem recebeu e vem divulgando as denúncias do ex-técnico da agência de segurança nacional dos Estados Unidos, Edward Snowden.
Glenn Greenwald, o jornalista americano que recebeu de Edward Snowden os documentos secretos da agência de segurança nacional americana, a NSA, tem longa ligação com o Brasil - mora no Rio há oito anos.
Depois de publicar as provas de que os americanos espionam seus próprios cidadãos e governos da Europa e China, encontrou evidência de que essa rede de espionagem se estende para o Brasil.
Vários dos cinco mil documentos entregues a ele por Snowden, mostram que milhões de brasileiros ou estrangeiros em trânsito pelo Brasil, além de empresas instaladas aqui, se tornaram alvo da espionagem da NSA.
Na reportagem de domingo de O Globo, assinada por Greenwald e dois repórteres brasileiros, pelo menos três programas foram expostos.
Repórter: Os americanos também estão espionando os cidadãos brasileiros?
Greenwald: Com certeza. Muitas. O governo americano está fazendo espionagem para todo mundo. Eles estão coletando uma quantidade muito grande desse país - o sistema brasileiro. Eles estão coletando mais do que quase outro país, mas com certeza do que outro país na América Latina, mas quase mais do que todos os outros país no mundo todo. Sem descriminação. Todo dia tem milhões de e-mails e milhões de ligações que eles estão coletando ou informação de quem você ligou, quem está ligando você, quem você está mandando e-mail, recebendo e-mail, quanto tempo você está falando. Eles estão manipulando o sistema brasileiro e temos muitos documentos que mostram isso.
Não há evidência de que as conversas tenham sido ouvidas, ou que houve grampos a pessoas específicas. Mas é um sistema massivo de registro de ligações - o número que chamou, o número chamado, o tempo da ligação e, se for de celular, onde cada um estava durante a conversa.
No caso de comunicação por e-mail ou redes sociais, fica registrado também o número do IP, a identidade do computador. Assim, a agência, se quiser, pode invadir o computador e retirar todas informações armazenadas nele.
O mapa da NSA confirma que o Brasil é espionado no programa batizado de X-Keyscore, que detecta a atividade de estrangeiros no país através do idioma usado na comunicação, por telefone ou email.
Com outro programa de espionagem, chamado de Prism, a NSA acessa os servidores de grandes empresas de internet no mundo, como GoogleFacebook e Skype. Nos Estados Unidos, as três empresas disseram que só fornecem informações ao governo sob ordem judicial.
“Se eles querem coletar ligações, e-mails, dos americanos ou cidadãos americanos, eles precisam ir para tribunal mostrar evidência que a pessoa tem suspeito que ele está trabalhando com terroristas. Para estrangeiros, todos as outras pessoas no mundo que não são americanos, eles não precisam de nenhuma permissão do tribunal”, diz Greenwald.
Mas afinal, por que os americanos vigiam tanto o Brasil? Uma explicação pode estar na maneira como a comunicação trafega pelo mundo. Quando a gente compara o mapa das rotas de espionagem americana com os cabos internacionais de comunicação, percebe que há muita coincidência. Esse sistema é todo interligado. Assim, como uma na China liga para uma pessoa no Irã, por exemplo, essa comunicação pode passar por qualquer uma das rotas, inclusive por dentro do Brasil. E como os sistemas da China e do Irã são protegidos, a interceptação pode ser feita aqui.
Os documentos não deixam claro quantas e quais empresas de telecomunicações brasileiras têm seus dados sendo direcionados pelas empresas americanas, para a central de operações da NSA. E nem se essas empresas brasileiras sabem que isso está acontecendo.
As empresas brasileiras de telefonia e internet têm parceria com as americanas - isso é normal, permite ligações internacionais, por exemplo. Mas segundo Glenn Greenwald, permite também acesso das americanas aos dados do sistema de comunicações do Brasil. Dados que estariam sendo transferidos para a NSA.
“Se você pergunta ao governo americano sobre qualquer coisa que eles estão fazendo em segredo, eles vão sempre falar: Estamos fazendo isso porque queremos proteger nossos cidadãos contra terroristas, queremos saber o que as pessoas más estão fazendo. É a desculpa que eles usam para tudo”, diz Greenwald.
Nos mapas da NSA, vazados por Snowden, que ilustram com cores a quantidade de mensagens e ligações rastreadas, o Brasil aparece em vermelho.
O Brasil é o mais vigiado da América Latina. Esses mapas trazem a data de março deste ano. Aqui, o Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos, que teve 2,3 bilhões de mensagens e ligações interceptadas. 
A gente viu, por exemplo, o caso do atentado em Boston. Apesar de eles terem um aviso do governo russo de que um suspeito estava envolvido com grupos terroristas, eles não foram capazes de seguir e impedir que esse atentado acontecesse. Greenwald responde sobre a capacidade de análise realmente e de ação a partir desses dados: “É um pouco irônico, porque o problema foi que eles tiveram informação demais e eles não podem conectar essa informação. Porque eles não conseguiram ler todos os coisas você tem bilhões de e-mails todos os dias. E pra mim é muito claro por causa isso que o objetivo não é para impedir o terrorismo, mas para aumentar o poder de governo americano.

Conheça 4 ferramentas que dificultam o rastreamento na internet.

Em janeiro deste ano, 2,3 bilhões de telefonemas e e-mails enviados por brasileiros foram espionados pelo governo norte-americano. Esta é a denúncia mais recente de Edward Snowden, o ex-funcionário da CIA que vazou o esquema de monitoramento dos Estados Unidos.

Segundo documentos da Agência Nacional de Segurança, aos quais teve acesso o jornal O Globo, o Brasil era alvo prioriário da espionagem ao lado de China, Rússia, Irã e Paquistão. Empresas instaladas em território nacional e pessoas em trânsito por aqui também foram vigiadas.

O monitoramento irritou o governo brasileiro, que promete cobrar explicações à Casa Branca. "Agora a história mudou de patamar", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao Estadão. Caso os americanos não forneçam as informações necessárias, a Polícia Federal poderá ser acionada.

Diante da polêmica, listamos quatro alternativas para minimizar a vigilância na internet e garantir mais privacidade. Confira abaixo um combinado de dicas pensadas pelo Olhar Digital e por Rainey Reitman, diretora de ativismo da Electronic Frontier Foundation (EFF). 

TOR: Nós já falamos bastante sobre o TOR, o The Onion Router, em nossoespecial sobre a Deep Web. Trata-se de uma ferramenta poderosa de navegação anônima, que torna o usuário virtualmente irrastreável. Entretanto, ele é muito lento e requer voluntários para servir como 'nós' do sistema.
Para funcionar, o TOR precisa de usuários funcionando como nós do meio do caminho dos dados, que é relativamente seguro por transmitir apenas informações encriptadas. Entretanto, também é necessário o nó final, que transmite a resposta da solicitação do usuário, que pode ser rastreado e ligado a possíveis ações ilegais que possam vir a acontecer utilizando este anonimato, então há um risco.
Off-the-record messaging: Trata-se de um protocolo de de bate-papo mais seguro, por conter encriptação na troca de mensagens. A maioria dos grandes mensageiros instantâneos não conta com este recurso e boa parte dos alternativos também não; entretanto, eles contam com a possibilidade de incluir um plug-in para isso. Pidgin, Trillian, Miranda, por exemplo, são softwares que permitem a instalação do plug-in.
HTTPS everywhere: O nome é quase auto-explicativo. É um plug-in desenvolvido pela própria EFF, que faz com que os usuários se conectem a sites utilizando o protocolo HTTPS automaticamente, quando estiver disponível. Desta forma, a comunicação entre usuário e servidor é encriptada, e é mais difícil obter as informações do usuário. Disponível como plug-in para Firefox e Chrome
TOSBack: Outra ferramenta criada pela EFF para monitorar os termos de serviço dos principais sites da internet. Ele guarda os termos antigos e permite a comparação com os novos para saber se houve algum tipo de alteração não divulgada para o público nos termos de serviço

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br

Brecha de segurança no Facebook expôs informação de 6 milhões de usuários

Resumo: Segundo empresa, acesso à informação pessoal acontecia quando um usuário utilizava a ferramenta de download de informação.

Uma brecha de segurança na rede social Facebook ativa durante um ano provocou a exposição dos números de telefone de contato e dos endereços de e-mail de seis milhões de usuários de todo o mundo. A empresa fundada por Mark Zuckerberg garantiu em seu blog de segurança que já solucionou esta falha, mas que a brecha deixou o Facebook "zangado e envergonhado".


O acesso à informação pessoal acontecia quando um usuário utilizava a ferramenta de download de informação: ao fazê-lo, podia acessar endereços de e-mail e números de telefone de alguns contatos.


Essa ferramenta utiliza as listas de contatos e agenda de endereços dos usuários para sugerir amizade entre diferentes pessoas e evitar replicações e redundâncias. Segundo o Facebook, apenas os contatos dos usuários afetados tiveram acesso a essa informação confidencial, nem desconhecidos nem anunciantes.


"Não temos provas que este erro tenha sido aproveitado com fins maliciosos e não recebemos queixas dos usuários nem detectamos um comportamento anômalo da ferramenta", declarou a empresa no blog.


Os responsáveis do Facebook comunicaram esta brecha de segurança aos reguladores de Estados Unidos, Canadá e Europa e estão informando os usuários afetados por e-mail.


Fonte:http://operamundi.uol.com.br