sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Bug da Apple se espalha no Twitter e promove caos digital


Na última quarta-feira, 29, foi tornada pública a existência de um bug descoberto por hackers russos que afeta os sistemas iOS e Mac OS. Há uma sequência de caracteres árabes que, quando visualizada em um dispositivo da Apple, faz com que aplicativos fechem sozinhos.
O blog de humor Não Salvo, que conta com milhões de leitores, aproveitou a falha para incentivar uma brincadeira chamada “Desafio Aceito”. Quem desejasse participar deveria divulgar o código, que travaria o aplicativo do colega que usa sistemas da Apple, promovendo o caos.
O resultado: segundo o Topsy, nas últimas 24 horas os caracteres foram divulgados mais de 1,5 mil vezes no Twitter; além disso, termos como iOS, iPhone e Twitter têm ganhado os Trending Topics.

Se o seu Twitter ou WhatsApp fechou repentinamente no iPhone, há chances de que algum amigo seu possa ter divulgado o código. Algumas redes sociais, como o Facebook, já bloquearam a sequência de caracteres.
Até o momento nem a Apple nem o Twitter se pronunciaram sobre o assunto. O Olhar Digital entrou em contato com o microblog, mas ainda não obteve resposta sobe o seu posicionamento.

Fonte: Olhar Digital

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Skype desenvolve tecnologia para ligações em 3D


Skype trabalha no desenvolvimento de uma tecnologia para permitir ligações tridimensionais, revelou um executivo da empresa nesta quinta-feira (29).
Os planos da empresa foram revelados por Mark Gillett, vice-presidente do Skype, em entrevista ao site da BBC. No entanto, o executivo afirma que o lançamento dessa tecnologia irá depender dos avanços nas câmeras e capturas de vídeos. 
Segundo o executivo, a preocupação também recai para os dispositivos móveis. Para Gillett os celulares ainda estão longe de oferecer telas em 3D que não precisem de óculos para serem utilizadas. “Nós testamos as capacidades das telas 3D e capturas de vídeos 3D. Vimos muitos progressos nas telas e muitas pessoas comprando TVs e monitores com essa tecnologia. Mas os dispositivos de captura ainda precisam melhorar. Para trabalhar com esse tipo de tecnologia precisamos adicionar múltiplas câmeras ao computador, calibrá-las precisamente e aponta-las para o lado correto. Precisamos que tudo isso funcione corretamente antes de lançar algo novo no mercado”, disse Gillett. 
“Você verá uma penetração muito maior do 3D em TVs, computadores e em última análise em smartphones, antes mesmo de ver isto ocorrer no envio de uma chamada em vídeo”, disse. 
Os rumores de que o Skype desenvolve um projeto 3D vêm desde abril. A Microsoft, que comprou a empresa há dois anos, fez um anúncio de emprego onde descrevia um projeto de hardware e software que seria desenvolvido para recriar uma situação de encontro remoto - onde seria possível observar a pessoa em uma sala, mesmo que ela não estivesse lá.
Fonte: Info

Comparativo: WeChat dá uma "surra" no WhatsApp


No início da semana, o aplicativo gratuito para troca de mensagens WeChat afirmou ter chegado à marca de 100 milhões de usuários. Rival de plataformas como WhatsApp e Viber, o serviço já figura entre os mais populares na AppStore e está disponível em todas as plataformas.
Segundo a empresa chinesa, a massiva campanha publicitária estrelada por Lionel Messi e a versão 5.0 contribuíram para a popularização. Mas, além disso, o que garante o sucesso do WeChat? Fizemos o teste e destacamos alguns diferenciais interessantes:
Conversa de voz em tempo real
O aplicativo tem função semelhante à de um Walkie Talkie para duas pessoas conversarem simultaneamente.
Conversa pela web
O recurso é muito bacana e útil. Você pode papear tanto pelo aplicativo quanto pelo browser em seu computador, sem precisar de muita gambiarra. No entanto, o esquema para ativar a conversa no PC é meio complicado e exige leitura de QR Codes.
Conhecer novas pessoas
Um grande diferencial é o pacote de recursos para conhecer gente nova. Ao agitar o telefone, por exemplo, você é apresentado a uma pessoa aleatória que esteja por perto. No entanto, ao testar a função, em certo momento o aplicativo passou a sugerir somente contatos orientais que, com certeza, não se encontravam nas imediações.
Além disso há o recurso “buscar pessoas”, que mostra uma lista de usuários próximos com os quais você pode puxar papo. É possível, também, filtrar a busca por homens ou mulheres. A funcionalidade pode ser interessante para quem estiver a fim de uma paquera ou simplesmente conversar com desconhecidos.
Chat por vídeo
O WeChat tem chat por vídeo, tal como o Skype, para duas pessoas conversarem por videoconferência.
Stickers
Conta com figurinhas semelhantes às do Facebook. A diferença é que a maioria dos pacotes é vendida por US$ 1.
Perfil mais completo
Função não tão importante, mas interessante, é a customização do perfil. Nele, você escolhe a foto de capa e cria uma linha do tempo só com imagens que marcaram determinados momentos de sua vida.
Os mesmos recursos do WhatsApp
As funções listadas acima são exclusivas em relação ao WhatsApp, sendo que praticamente todos os outros recursos do app rival – como envio de mensagem de voz, lista de contatos, emoticons, etc... – estão presentes também no WeChat.
Onde o WeChat perde?
No aspecto mais importante para qualquer nova rede social: a quantidade de pessoas. Apesar de ter 100 milhões de usuários, no Brasil o WeChat ainda é muito menos popular. A empresa não divulga números regionais, mas não é difícil perceber a diferença. No meu caso, por exemplo, encontrei apenas 11 amigos contra os mais de 150 que tenho no WhatsApp.
Potencial, o WeChat tem. Considerando que o serviço contratou o melhor jogador de futebol do mundo como garoto-propaganda, dinheiro também não parece faltar. Resta esperar para ver se o app cairá no gosto dos brasileiros.

Fonte: Olhar Digital

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

China tem 8 mi de sites afetados em seu maior ciberataque


A China sofreu nos últimos dois dias o pior ciberataque de sua história, o qual afetou consideravelmente o domínio nacional (.cn) e, durante horas, impediu ou dificultou o acesso a oito milhões de sites, informou nesta terça-feira o jornal local "South China Morning Post".
O ataque começou na manhã do último domingo e se prolongou durante o restante do dia, comprometendo também parte do expediente de ontem, denunciou o Centro de Informação da Rede na China, responsável pela gestão de internet no país com mais usuários do mundo.
Li expressou uma "forte condenação" aos autores do ataque, que, em sua opinião, pôde ser lançado através de um grande número de "computadores zombies" (computadores cujos usuários não sabem que estão parcialmente controlados por "hackers").O diretor-executivo da instituição, Li Xiaodong, definiu o ataque como um fato "sem precedentes" e explicou que os autores do ataque se dedicaram a multiplicar a transmissão de dados para reduzir ao máximo a velocidade de acesso nos servidores (um ataque DDOS no jargão informático, um acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service).
O diretor-executivo também analisou que, dado o grande alcance da operação, este ataque seguramente foi lançado por uma organização e não em título individual, embora não tenha feito nenhum prognóstico sobre os possíveis grupos que poderiam estar por trás do ataque.
O governo da China, acusado constantemente de espionar e atacar redes de internet em outros países, sempre argumentou que os computadores do país, incluídos os das redes militares, se encontram entre as principais vítimas de ciberataques.
Fonte: Info

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Como fazer os vídeos do YouTube carregarem de uma vez


Há um tempo o YouTube mudou o sistema de carregamento dos vídeos. Ele passou a adotar a tecnologia Streaming Adaptativo Dinâmico sobre HTTP (DASH, na sigla em inglês), que faz com que o arquivo seja dividido em blocos e eles carreguem separadamente.
A mudança incomodou algumas pessoas. Isso porque, ao pular ou voltar determinado trecho do vídeo, ele demora mais para carregar. Quem tem internet lenta sente mais a mudança, principalmente quando o YouTube começa a alterar a qualidade da imagem o tempo todo.
Se você é um dos que não está contente com a mudança, saiba que é simples resolver o problema e fazer com que o site carregue o vídeo inteiro em uma tacada só – como era antigamente.
O site gHacks apresenta o plugin chamado YouTube Center, disponível para Firefox, Chrome, Opera, Maxthon e Safari, permite alterar a configuração do site. Basta instalá-lo e, ao abrir o YouTube, uma engrenagem aparecerá no canto direito superior da tela. Clique no botão, desmarque a opção Dash Payback e desfrute da alteração.

Fonte: Olhar Digital

Facebook terá de pagar milhões por vender dados de usuários


O Facebook terá de pagar US$ 20 milhões a cinco usuários que se incomodaram com a forma como a rede social usava seus dados para vender anúncios publicitários. A quantia foi estabelecida graças a um acordo concedido por um juiz norte-americano nessa segunda-feira, 26.
Como explica a Reuters, as cinco pessoas abriram um processo contra o Facebook em 2011 porque as "Histórias Patrocinadas" do site usavam seus "likes" sem qualquer remuneração ou autorização. O recurso permite que marcas se aproveitem de usuários que curtiram suas páginas para mostrar a outros internautas que seus amigos se interessam por elas.
A reclamação serviu de alerta sobre como o Facebook lida com a privacidade, monetizando as informações de seus usuários sem lhes pedir por isso. E são cifras altas, pois a empresa recebeu US$ 234 milhões com as Histórias Patrocinadas entre janeiro de 2011 e agosto de 2012.
Houve críticas de que a punição não resolverá o assunto, apesar de o Facebook ter garantido que daria mais controle a internautas que queiram cuidar de sua privacidade, mas Richard Seeborg, o juiz, escreveu que "apesar de não incorporar todas as funções que alguns dos opositores prefeririam, [a punição] possui valor significativo".

Fonte: Olhar Digital

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

'Mercado paralelo' de perfis falsos no Facebook usa até foto de jovem morta



Criar um perfil falso no Facebook para espionar o namorado ou bisbilhotar páginas alheias pode parecer uma atividade ingênua e sem grandes consequências. Porém, essa curiosidade excessiva acaba alimentando um "mercado paralelo" na internet: o dos sites de fotos para perfis falsos.
As imagens são recolhidas de páginas reais em redes sociais, deixadas desprotegidas pelos usuários, e acabam em sites que faturam com os anúncios inseridos neles e até com a venda do conteúdo. O dono da foto muitas vezes nem sabe que ela está sendo usada e, pior, pode acabar tendo de responder por eventuais ofensas e crimes cometidos pelo "fake".
Liane Caron, de Curitiba (PR), soube por acaso que fotos de sua filha, assassinada em 2007 quando tinha 18 anos, eram usadas em dois perfis no Facebook. No primeiro caso, ela foi informada sobre o perfil "fake" via e-mail, em fevereiro deste ano, por um leitor do blog que ela mantém em memória da filha.
No caso do segundo perfil, a denúncia foi feita em um comentário nesse mesmo blog. Ao acessar a página, Liane viu também uma foto de seu próprio perfil no Facebook sendo usada como imagem de capa da conta falsa. 
"Fiquei indignada, ainda mais porque minha filha não está presente para se defender dessa agressão. Digo 'agressão' pois mexeram com boas memórias e lembranças que ela nos deixou", reclama.
Para tirar os perfis do ar, Liane diz ter contatado, primeiro, a delegacia de crimes eletrônicos da cidade onde mora. Depois, procurou o especialista em crimes digitais Wanderson Castilho, da E-net Security, que indicou um canal de contato no Facebook para que ela pudesse solicitar a retirada do conteúdo.
Castilho explica que, ao investigar a origem das fotos, encontrou imagens da filha de Liane em um site no meio de centenas daqueles que ofertam imagens. "A motivação para a criação de perfis falsos pode ser infinita. Nesse caso, no entanto, a conta era usada para hackear outros perfis no Facebook", diz.
Liane, depois de contatar o Facebook, conseguiu que um dos perfis fosse apagado e aguarda a análise da rede social no caso do segundo. "Para explicar o problema há perguntas pré-definidas que às vezes não se encaixam no problema, como foi o meu caso", reclama.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Facebook afirma que o canal para denunciar de contas falsas, inclusive os que usam uma foto copiada de terceiros, é pelo botão Denunciar/Bloquear, existente em todos os perfis.
Como evitar
Em uma análise rápida das imagens oferecidas pelos sites, é possível perceber que a maioria delas é de mulheres jovens – muitas, inclusive, aparentam ser ainda adolescentes.
"Quanto mais fotos houver daquela mesma pessoa, maior será o valor delas nesses sites", explica Castilho – em uma das páginas, 30 fotos chegam a custar US$ 30 (cerca de R$ 73).
Portanto, para não colaborar com esse "mercado paralelo" e evitar que sua foto seja utilizada para fins ilícitos com os perfis falsos, é preciso usar as configurações de privacidade das redes sociais a seu favor.
"O internauta tem de fechar o perfil, permitir apenas que amigos acessem a página. Quanto menor a exposição, melhor", alerta Castilho. Usar fotos de baixa qualidade, que não chamem a atenção, também é uma dica do especialista.
Fonte: UOL

Brechas em sites do Bradesco e do Banco do Brasil expõem milhões


Diferentes brechas de segurança encontradas nos sites do Banco do Brasil, do Bradesco, do serviço de pagamentos Moip e da Boa Vista Serviços (administradora do cadastro de devedores SCPC) expuseram recentemente dados privados de milhões de pessoas.
Os problemas foram descobertos pelo analista de sistemas Carlos Eduardo Santiago, 21, que os demonstrou à Folha após ter sido ignorado pelas empresas. "Ao Moip, à Boa Vista e ao Bradesco, relatei as questões há cerca de um ano."
"Descobri o erro do Banco do Brasil no dia 8, mesma data de quando avisei a empresa por meio do SAC, mas fui ignorado. Decidi, então, verificar as outras falhas, e elas ainda existiam", conta.
A seção de seguros residenciais da agência virtual do Banco do Brasil permitia, até a quinta-feira passada, que qualquer pessoa com acesso à área (cliente segurado pelo banco ou em posse desses dados) visualizasse CPF, nome, endereço, telefone, e-mail, agência e número da conta de outro segurado, por meio de uma simples alteração no código, que pode ser visualizado com qualquer navegador moderno -não demanda ferramenta ou conhecimento avançados.
Segundo Santiago, o número de clientes do Banco do Brasil que foram expostos pelo erro é de 1,85 milhão, estimativa com base na sequência do código dos documentos disponíveis durante pelo menos duas semanas.
Contatada pela Folha na quinta, a companhia solucionou a falha no mesmo dia.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Banco do Brasil disse que "o problema não teve associação com qualquer tipo de transação financeira" e que, por isso, "não trouxe risco para os clientes."
Um grande número de boletos bancários gerados pelo Bradesco está visível e expõe informações de clientes do banco, como CPF, nome, endereço, agência e número da conta, além do valor e do estabelecimento do pagamento em questão.
Consultada, a companhia disse que esse sistema "é utilizado há mais de dez anos e o banco nunca registrou fraude ou problema de clientes."
A brecha permite que os documentos sejam encontrados até por meio de uma pesquisa no Google e consiste em uma URL aberta (um link de internet desprotegido). Falha semelhante foi verificada no site do Moip, que presta serviços de pagamento on-line para diversas empresas, e permitia ver o mesmo tipo de dado.
O link desprotegido, que é hospedado pelo Moip, continua disponível, mas a empresa diz não ter responsabilidade sobre ele. "As URLs dos boletos em questão foram disponibilizadas pelos próprios vendedores em seus sites."
Em sua página, a companhia diz processar 300 mil transações virtuais por mês.
DÉBITO À VISTA
A seção de consulta a débitos do site da Boa Vista serviços, responsável pelo SCPC, permitia até a quinta passada, quando o erro foi corrigido, que fossem visualizadas as dívidas relacionadas a um CPF. Segundo a empresa, cerca de 2,5 milhões de pessoas estão catalogadas no sistema.

Fonte: Folha de São Paulo