sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Usuários do Instagram vendem armas nos EUA pela rede social

Perfil no Instagram faz oferta de rifle LWRC; termos de uso da rede social não proíbem a prática

Enquanto algumas pessoas usam o Instagram para compartilhar fotos de seus bichos de estimação e refeições, outras aproveitam a rede social de fotos para negociar armas e munição nos Estados Unidos, segundo o "Daily Mail".
O Instagram não dispõe em seus termos de uso uma política que proíba a venda de produtos ou a exibição de fotos dos armamentos. Nos Estados Unidos, sites como eBay e Craiglist não permitem a venda de armas em suas páginas.
Assim, entusiastas de armas e negociadores têm aproveitado a brecha para comprar e vender os itens. O problema da prática é que não são conferidas informações como antecedentes criminais ou verificação de licença para o porte de arma. O Instagram ainda não comentou o assunto.
  • Reprodução/Instagram
    Em outro anúncio em um perfil no Instagram, usuário faz oferta de rifle MK12
Allison Price, porta-voz do Departamento de Justiça norte-americano, afirmou ao "New York Daily News" que ainda não há leis federais que regulamentem a venda privada de armas em meios online. Segundo ela, isso cria "mais uma nova via" para vendedores negociarem anonimamente.
O site "Daily Beast" listou alguns dos armamentos que são negociados no Instagram: um revólver Colt antigo e cromado, um rifle personalizado MK12 inspirado no AR-15 e um rifle Umarex HK416D.
Sam Hoover, advogado no Centro de Legislação para a Prevenção de Violência com Armas, disse ao site que o crescimento da venda de armas no Instagram é "preocupante". Com a ausência de regras nos Estados Unidos mais específicas sobre o comércio de armas online, a prática não pode ser considerada ilegal.
"Estamos muito preocupados com as implicações para a segurança pública da falta de regulamentação da venda online de armas, principalmente pela habilidade dos vendedores de contornar a verificação de antecedentes e tráfico de armas", avaliou Hoover.
Fonte: Uol

Facebook volta a permitir posts com vídeos de decapitações


A rede social mais popular do mundo tomou uma decisão polêmica: vídeos de decapitações deverão ser aceitos no feed de notícias das pessoas. O Facebook quer que seus usuários tenham a liberdade de acessar o conteúdo violento, visualizá-lo (e, preferivelmente condená-lo), se eles preferirem assim.

Em contato com a BBC, o Facebook afirma que a rede social é um espaço "onde as pessoas compartilham suas experiências, mesmo conectadas a eventos como abusos a direitos humanos, atos de terrorismo e eventos violentos".

Entretanto, o Facebook estabelece um limite para este conteúdo. "As pessoas compartilham o vídeo para condená-lo. Se ele fosse celebrado, ou as ações vistas no vídeo fossem encorajadas, nossa atitude seria diferente", afirma a representante.
O Facebook também não quer que qualquer um veja isso sem querer no seu feed de notícias entre fotos e posts comuns que você encontra no cotidiano. "Trabalhamos para dar às pessoas controle adicional sobre o conteúdo que veem. Isso pode incluir avisos prévios de que as imagens podem conter conteúdo violento", explica.
Em abril, a rede social foi pressionada neste assunto quando um vídeo de uma mulher tendo sua cabeça cortada viralizou na rede. Num primeiro momento, o Facebook firmou a posição acima, alegando que aquele era o mundo real e as imagens não eram piores do que as que eram exibidas em telejornais. Contudo, a pressão aumentou, ao ponto de psicólogos e pais afirmarem que tais imagens poderiam ser traumáticas para crianças e logo os vídeos passaram a ser removidos.

"O vídeo pode ser chocante, mas nossa plataforma foi criada para preservar o direito de as pessoas descreverem, retratarem e comentarem sobre o mundo em que vivemos", afirmava a empresa na ocasião.

Via BBC